Uma de nossas preocupações acerca desse evento, para além do uso descarado do dinheiro público na defesa de uma simples agenda militante, pois não há qualquer comprovação factual de que a Parada gere qualquer tipo de inclusão e retorno financeiro ao Município, é a promoção, para não dizer o fomento explícito da sanha “trans” sobre crianças e adolescentes e as consequências potencialmente nefastas sobre elas, como a destruição de suas personalidades naturais e o estímulo à realização de procedimentos cirúrgicos mutiladores irreversíveis. Em função disto, apresentamos, em 2023, o Projeto de Lei nº 2.489 que explicitamente proíbe não somente a participação de crianças e adolescentes no evento, como, também, a defesa, ainda que implícita, à realização de cirurgias de mudança de sexo. Infelizmente, a Comissão de Justiça e Redação da Câmara do Rio mandou a proposta para o arquivo, sem chances de votação em Plenário.
Nossa esperança, com a chegada de mais membros eleitos do PL, é que na próxima Legislatura tenhamos mais chances de apresentar e poder votar propostas que coadunem com os preceitos do conservadorismo e, como no caso concreto, da defesa de crianças e adolescentes, que nossa bancada aja no sentido de direcionar as políticas públicas emanadas pela Câmara do Rio para o uso do dinheiro público em prol das reais necessidades da maioria dos cidadãos cariocas, na proteção de seus filhos e filhas, na diminuição da carga tributária, na desburocratização das exigências administrativas sobre os negócios, na pauta da segurança pública, etc.
Fica a pergunta, veremos cartazes nesta Parada de agora com estímulos à despersonalização de crianças e adolescentes, à realização de processos cirúrgicos de mutilação infanto-juvenil ? É nisto que o dinheiro dos pagadores de impostos deve ser empregado ? Em que isto contribui para o bem-estar dos cariocas, especialmente seus filhos e filhas ?